Caminhamos da mesma forma todos os dias. Quando falo sobre caminhar, é como seguimos a nossa vida, levando em conta todas as situações que repetimos incansavelmente.
Não há vontade para sair da cama de manhã e trabalhar. Há vontade, as vezes,
de ir pra faculdade de noite. A diferença é que eu pago pelo que gosto e
recebo pelo que não gosto. Estranhamente, essas vontades se modificam perante
as necessidades do meu ser que tão pouco tenho controle sobre ele. Enfim.
O significado maior da nossa vontade corresponde à nossa felicidade. O que
ganhamos ou fazemos. O final ou caminho até lá. Eu preciso de emprego, mas não
mais gosto do meu trabalho. Vou me cansando, pensando no que mais posso fazer
e de repente, já está na hora de voltar para ele. Isso não equivale para às
aulas. Na realidade, para mim, funcionou de forma que odiava a faculdade no
começo e agora, no final, eu gosto de ir e participar, fazer trabalhos e
querer mais conhecimento. Obviamente, isso eu consigo em casa. Mas como
conseguir um trabalho que eu gosto de ir até lá, fazer o que tenho que fazer e
levantar no outro dia disposto a repetir o processo mais uma vez?
Existem várias coisas que preciso fazer para me satisfazer. Tão pouco consigo
realizar uma pequena porcentagem disso. Tristemente, eu continuo vivendo de
forma automática, brevemente me desprendo desse mundo quando meu olhar se fixa
a qualquer ponto perdido por ai.
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