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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Simplicidade

A proximidade admirável da resposta, como uma inacreditável sequência de notas em uma vibração de ondas musicais interplanetárias. O sentimento profundo, como a unificação deslumbrante do fim e início de forma inacreditável. O arrepio no corpo, como o esplendoroso colapso da luz em meio à sublime invenção da escuridão. A respiração contida, como o surpreendente congelar da folha na egoísta neve imponente no começar madrugada. A alucinação, como a grandiosa ignorância do afastamento na espantosa flutuação do conhecimento. O alívio, na inefável conjectura da semi-realidade magnificente obtida na introspeção do ser e o que ele quer ser.

Um complexo trabalho orgânico de elementos. Capítulo 3: A realidade.

Afinal, qual é a minha realidade? O tipo de pessoa que espera a sorte sorrir. Quem sabe ganhar na loteria. Alguém milionário me enxergar e presentear com dinheiro. Mas correr atrás das realizações? Preguiça de estudar. Preguiça de aprender, me dedicar para executar qualquer movimento. O homem da teoria. Eu sei sim, sempre soube e não preciso que me explique. No final das contas eu estou buscando uma maneira de aprender, mas claro, cortando caminhos.  Vejam só, até o estilo musical que ouço, julgo como o melhor. O resto é resto. Assim como qualquer outra coisa que não seja do agrado. Isso é bizarro. Está totalmente errado mas porque ainda não consigo mudar? Acredito que não sou o único, mas de qualquer maneira não posso deixar as coisas caminharem da mesma forma. Eu consigo perceber que tudo é feito de troca. Por exemp

Muito além de um poema que nunca irá rimar.

Finalmente o inverno chegou Da eternidade para congelar o ódio Nessa história até o fim da vida Onde nós podemos ouvir os ecos do infinito Onde nós podemos ver o nosso destino Quando meus olhos estavam cegos pelo sol da morte Eu perdi meus sonhos Quem eu queria ser quando eu não me conhecia

Um complexo trabalho orgânico de elementos. Capítulo 2: A comparação

Não há segredo. Existem poucos caminhos a serem seguidos e o seu vizinho sempre escolhe um melhor que você. Então nós estamos nos tornando especialistas no vazio. O que sabemos no final? Compare-se com o melhor do mundo e certamente será o pior. Compare com o segundo e você não mudará sua posição enquanto não resolver estender sua perna. Vejamos, o cidadão estudou comigo, nunca foi nada além do que todos eram. Entretanto, passa pouco tempo e então tudo está mudado. Ele tem carro, moto, um excelente emprego e eu estou igual. Estou terminando a faculdade mas se eu mentir que estou no ensino médio, não muda nada. Isso não é inveja, é a comparação da necessidade. Eu preciso saber como meus amigos estão para compreender o grau de sucesso da minha vida. No caso, eu não tenho sucesso. E mesmo que tente arrumar desculpas sobre como todos conseguiram coisas e dinheiro além do que eu vou ter em dez anos, certamente a culpa sempre será minha. O mal da preguiça e a falta de comprome